Tendinopatia do tendão patelar
O quadro clínico da tendinopatia do tendão patelar (também chamada de “joelho do saltador”) ...
Saiba mais"A vida é igual andar de bicicleta. Para manter o equilíbrio é preciso se manter em movimento."
Albert Einstein
Nossa Clínica está situada no bairro Jardim Anália Franco em São Paulo. Um local de fácil acesso com estacionamento. Somos uma equipe de Fisioterapeutas credenciados pelo Crefito, capacitados e pós-graduados que atuam na prevenção e reabilitação de lesões.
Oferecer atendimentos de excelência, com muito respeito, dedicação e amor ao próximo visando promover o equílbrio corporal com o objetivo de dificultar o aparecimento de uma nova lesão e proporcionar uma melhor qualidade de vida aos nossos pacientes.
Nossos atendimentos são individualizados e personalizados. Realizamos uma avaliação com objetivo de identificar alguma alteração musculoesquelética que possa causar desequilíbrios, desalinhamentos corporais e o aparecimento de futuras lesões.
Atendimento individual e personalizado.
Presença em eventos esportivos.
Promoção da saúde.
Fisioterapeutas especializados.
Constante aprimoramento de nossos profissionais.
Excelência no atendimento baseado em resultados.
Redução do tempo de tratamento e retorno mais rápido à prática esportiva.
Fisioterapeuta e Corredora.
Pós-graduada em Fisioterapia Esportiva pelo Centro Universitário de Maringá (CESUMAR).
Pós-graduada em Acupuntura pela Escola Brasileira de Medicina Chinesa (EBRAMEC).
Pós-graduada em Ergonomia pelo Colégio Brasileiro de Estudos Sistêmicos (CBES).
Graduada pela Universidade São Judas Tadeu (USJT).
Curso Avançado de Maitland pelo instituto Rubens Araújo.
Conhecimento das técnicas de Mulligan, PRT, Energia Muscular, Mobilização Neural, Bandagem Funcional, Dry Needling, Estabilização Segmentar, ATM, RPG, Pilates e Drenagem Linfática.
Fisioterapeuta e Instrutora de Pilates.
Pós- graduanda em Ortopedia e traumatologia em Fisio Ortopedia.
Graduada pela Universidade São Judas Tadeu (USJT).
Formação completa em Pilates solo, acessórios e aparelhos pela Body Pilates.
Curso de liberação miofascial em Reabilitando Fisioterapia e Ciência.
Conhecimentos das técnicas de Maitland, Mulligan, PRT, Mobilização Neural, Bandagem Funcional, Estabilização Segmentar, ATM e RPG.
Fisioterapeuta.
Graduada pela Universidade São Judas Tadeu (USJT).
Avaliação e Tratamento baseado no conceito Maitland e Mulligan- Instituto Inster
Conhecimento em técnicas de Maitland, Mulligan, Mobilização Neural, Bandagem funcional e Biomecânica da corrida.
Fisioterapeuta.
Graduada pela faculdade Universidade Paulista (UNIP).
Curso presencial de formação completa em pilates, solo, bola e aparelhos ministrado por VOLL PILATES GROUP.
Conceito Maitland - Instituto Rubens Araújo.
Conhecimento das técnicas de Mulligan, Mobilização Neural, Bandagem Funcional, Dry Needling, Liberação Miofascial e Drenagem Linfática.
Fisioterapeuta.
Pós-graduada em Fisiologia e Biomecânica do Aparelho Locomotor: Traumatologia, reabilitação e treinamento pela EEP- Escola de Educação Permanente (HCFMUSP).
Formada pela Universidade Nove de Julho (UNINOVE).
Conhecimento das técnicas de Maitland, Mulligan, Mobilização Neural, Bandagem Funcional e Pilates.
Fisioterapeuta e Bailarina.
Pós graduada em ortopedia e traumatologia com ênfase em terapia manual pela Universidade São Francisco de Bragança Paulista (USF).
Graduada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCCAMP).
Conhecimento das técnicas de Mulligan, Maitland, Mobilização Neural, Liberação Miofascial, Drenagem Linfática, Massagem Relaxante, Bandagem Funcional, Ventosaterapia, Dry Needling e ATM.
O quadro clínico da tendinopatia do tendão patelar (também chamada de “joelho do saltador”) ...
Saiba maisExistem duas explicações da etiologia da síndrome do estresse medial da tíbia (também conhecida por canelite ...
Saiba maisO quadro clínico da tendinopatia do tendão calcâneo se caracteriza por dor na porção distal ...
Saiba maisA fascite plantar é considerada pelos profissionais da saúde uma das lesões mais comuns encontradas ...
Saiba maisEssa lesão também pode ser encontrada na literatura como “joelho de corredor”, apesar de alguns autores ...
Saiba maisA síndrome da banda iliotibial é caracterizada por dor na região lateral do joelho causada pela fricção ...
Saiba maisA Fisioterapia Esportiva é uma modalidade específica da fisioterapia voltada aos atletas amadores e profissionais atuando na prevenção e reabilitação de lesões causadas pelo esporte. Na prevenção buscamos um melhor equilíbrio musculoesquelético, melhora da performance, aperfeiçoamento do gesto esportivo, melhora da propriocepção e aceleração da recuperação muscular com objetivo de preservar articulações, ossos e músculos. Na reabilitação das lesões promovemos uma redução das dores e inflamações, melhora das disfunções musculares, articulares, ligamentares, tendíneas, de cartilagem e ósseas.
LER (Lesões por Esforços Repetitivos)
Síndrome do estresse tibial medial (canelite)
Fraturas por estresse
Fascite plantar
Tendinopatia do tendão patelar
Tendinopatia do tendão calcâneo
Ruptura de LCA (ligamento cruzado anterior)
Condromalácea patelar
Lesão meniscal
Contraturas e estiramentos musculares
Síndrome da banda iliotibial
Síndrome femoropatelar
Síndrome femoroacetabular
Pubalgia
Luxação
Lesão do manguito rotador
Entorse de tornozelo
Hérnia de disco
Bursites
Epicondilites
A Fisioterapia Ortopédica é uma modalidade específica da fisioterapia voltada a pacientes de qualquer idade, desde crianças a idosos. Atua na prevenção e reabilitação das disfunções musculares, articulares, ligamentares, tendinosas, de cartilagem e ósseas, alivia dores agudas e crônicas, diminui as inflamações, auxilia na melhora postural, na cicatrização tecidual e óssea, no ganho de força muscular e de amplitude de movimento, melhora na marcha, aumento da qualidade de vida nas atividades diárias e previne o aparecimento de novas lesões.
Doenças congênitas
LER (Lesões por Esforços Repetitivos)
Tendinites
Bursites
Epicondilites
Fraturas
Fascite plantar
Síndrome femoroacetabular
Síndrome femoropatelar
Ruptura de LCA (ligamento cruzado anterior)
Condromalácea patelar
Lesão meniscal
Contraturas e estiramentos musculares
Síndrome da banda iliotibial
Pubalgia
Luxação
Lesão do manguito rotador
Entorse de tornozelo
Hérnia de disco
Artrose
A Reeducação Postural Global (RPG) é um método da fisioterapia manual desenvolvida por Phillipe Souchard que trata os desequilíbrios corporais. É uma técnica muito eficaz que leva em conta os sistemas musculares, sensitivos e esqueléticos. Procura tratar de forma individualizada as cadeias musculares de modo que os músculos estáticos sejam alongados, enquanto que os dinâmicos devem ser contraídos.
A RPG possui uma série de exercícios em posturas variadas com o objetivo de aliviar os diversos tipos de dores, melhorar o alongamento muscular, diminuir as retrações teciduais e conscientizar os pacientes para que tenham uma boa postura, tornando-se assim o principal método para tratamento dos desvios da postura.
Contraturas e tensões musculares
Perda da flexibilidade
Problemas respiratórios
Dores na coluna
Escolioses, hipercifoses e hiperlordoses
Dores ciáticas
Retificação cervical ou lombar
Protusão discal
Pés planos e cavos
Joelhos valgos (em “X”) ou varos (afastados)
Pilates é uma forma de exercício desenvolvida por Joseph Pilates que enfatiza o desenvolvimento equilibrado do corpo através do núcleo força, flexibilidade e consciência. À medida que você desenvolve seu núcleo força, aumenta a estabilidade em todo seu tronco e o organismo é capaz de se mover livremente de forma eficiente diminuindo sobrecargas musculares e articulares.
Pilates Solo é uma versão da técnica onde os movimentos são feitos apenas no chão, valendo-se do peso do próprio corpo e da força da gravidade. Nessa modalidade, o treinamento tem o mesmo princípio do método tradicional. A única diferença é que no Pilates Solo não se usa aparelhos, os exercícios são realizados com a ajuda de acessórios, como bolas, faixas e pesos.
Contraturas e tensões musculares
Perda de massa muscular
Perda da flexibilidade
Problemas respiratórios
Dores e desvios na coluna
Protusão discal
Dores ciáticas
Fraqueza dos músculos do assoalho pélvico
Prevenção da osteoporose
Insônia
ATM significa articulação temporomandibular. Esta articulação é responsável por todos os movimentos que você faz com a boca, existindo uma em cada lado em frente de cada orelha. Essa articulação realiza os movimentos de rotação e translação para abrir e fechar a boca, se esse mecanismo não está acontecendo de forma correta por algum motivo, dizemos que a pessoa apresenta alguma disfunção temporomandibular (DTM). Esta é uma doença que causa sofrimento a milhões de pessoas ao redor do mundo, diminuindo a qualidade de vida e restringindo o convívio social.
Dor de cabeça de um ou ambos os lados mais de dois dias por semana
Sensação de desencaixe ao abrir ou fechar a boca
Dor ao bocejar, ao abrir muito a boca ou ao mastigar
Travamento da boca aberta ou fechada
Diminuição da amplitude de movimento para abertura, lateralização e protrusão da boca
Cansaço na face ou ao mastigar
Ranger ou apertar dos dentes noturno ou diurno
Alguns tipos de zumbido nos ouvidos
Dor ou tensão no pescoço referindo dor para a face ou cabeça
Alteração no modo em que os dentes superiores e inferiores se encaixam, mordida desconfortável
Tecnologia de compressão pneumática usada por atletas do mundo inteiro. Da Corrida a Natação, do Futebol ao Ciclismo, tanto para profissionais como amadores que se preocupam com o seu corpo e bem estar. A bota de compressão pneumática ajuda na recuperação muscular de forma rápida e eficaz para que seu corpo possa absorver a carga de treinamento e ter o melhor desempenho para os próximos treinos ou competições, ela também possui um programa de drenagem linfática para quem apresenta retenção de líquido ou até mesmo para diminuir de edemas causados por um trauma ou entorses, por exemplo. A principal atuação da bota pneumática é na melhora do fluxo sanguíneo. A função ocorre por meio de um efeito de compressão. A compressão é realizada de baixo para cima, na direção dos pés ao quadril. Esse movimento facilita o fluxo de sangue e auxilia na oxigenação dos músculos. Utilizamos a bota pneumática juntamente com a técnica de eletroestimulação que também ajudam a acelerar a recuperação muscular. Com duração de 30 minutos de bota pneumática + 20 minutos de eletroestimulação.
Dores e fadigas musculares
Retenção de líquido
Entorses
Contraturas e tensões musculares
Edemas e inflamações
Recuperação pós-operatória
O quadro clínico da tendinopatia do tendão patelar (também chamada de “joelho do saltador”) se caracteriza por dor antes, durante e/ou após a atividade física, dor à palpação bem localizada na região inferior da patela, dor ao permanecer muito tempo com o joelho flexionado, dor para subir e descer escadas e com a evolução pode chegar a dores em repouso e/ou noturnas que podem perturbar o sono. Em casos avançados pode-se encontrar nódulo palpável, edema, hipotrofia e diminuição da força do músculo quadríceps femoral (principalmente do vasto medial). O indivíduo pode sentir dor no teste de agachamento. O tratamento conservador pode durar de três meses a anos, e é realizado por diminuição, alteração ou afastamento da atividade física que está gerando a dor, crioterapia, massagem de fricção profunda, eletroterapia, ultra-som terapêutico, laser de baixa intensidade, onda de choque extracorpórea, mobilização articular de joelho e exercícios. O exercício excêntrico após a fase aguda tem demonstrado efeitos excelentes na reabilitação das tendinopatias, não demonstrando diferença entre esse tratamento em comparação ao tratamento cirúrgico.
Existem duas explicações da etiologia da síndrome do estresse medial da tíbia (também conhecida por canelite ou shin splint): a primeira seria que a contração excessiva da musculatura do tibial posterior estaria envolvida causando estresse na face posterior da tíbia que levaria a periostite dessa região; a segunda seria a insuficiente capacidade de remodelação óssea causada pelo estresse persistente na tíbia. O quadro clínico se caracteriza por dor na face póstero-medial da tíbia, na porção média e/ou distal, antes, durante e/ou após a atividade física, e dor difusa à palpação. Em casos avançados o indivíduo pode relatar dor durante as atividades de vida diária (AVD’s). No tratamento conservador é aconselhável à redução, alteração ou parada do treinamento, crioterapia, fortalecimento, mobilização articular de joelho e tornozelo e alongamento dos músculos sóleo e gastrocnêmios. Existem evidências controversas quanto ao uso de palmilha anti-pronadora, eletroterapia e acupuntura. Porém, para a prevenção desta lesão as palmilhas absorventes de sobrecarga são um dos poucos métodos que têm se mostrado promissores e apresentam algum nível de evidência. O prognóstico da síndrome do estresse medial da tíbia ainda é incerto na literatura, porém se não tratada adequadamente pode evoluir para fratura de estresse da tíbia. Se não houver melhora pelo tratamento conservador, a cirurgia pode ser indicada com o procedimento de fasciotomia e/ou raspagem do periósteo, com 70% a 92% de alívio da dor e volta à atividade esportiva em três meses.
O quadro clínico da tendinopatia do tendão calcâneo se caracteriza por dor na porção distal (2 centímetros da inserção no calcâneo) ou na porção média do tendão calcâneo (2 a 6 centímetros da inserção) antes, durante e/ ou após alguma atividade física ou à palpação. Em casos avançados podemos encontrar edema, espessamento, nódulo, rigidez matinal e dor durante as atividades de vida diária (AVD’s). O tratamento conservador se assemelha ao tratamento da tendinopatia do tendão patelar, com diminuição, alteração ou afastamento da atividade física que está gerando a dor, crioterapia, massagem de fricção profunda, eletroterapia, ultra-som terapêutico, laser de baixa intensidade, onda de choque extracorpórea, mobilização articular de tornozelo e exercícios excêntricos. Porém, após seis meses de tratamento conservador, se não houver melhora do quadro clínico (pode ocorrer em 24% a 50% dos casos) pode ser indicado o procedimento cirúrgico de tenotomia que nada mais é que pequenos cortes no tendão a fim de estimular um novo e mais eficiente processo de regeneração que apresenta, nesses casos, de 70% a 85% de sucesso. No tratamento das tendinopatia tem se discutido o recurso da terapia de onda de choque extracorpórea, que é uma máquina que aplica traumas mecânicos de alta energia e com alta frequência no tendão com o objetivo de estimular um novo e mais eficiente processo de regeneração, porém sem necessidade de acesso cirúrgico como é o caso da tenotomia. Ótimos resultados têm sido descritos, mas há a necessidade de mais estudos que investiguem a utilização desse recurso.
A fascite plantar é considerada pelos profissionais da saúde uma das lesões mais comuns encontradas no pé e é representada por um processo degenerativo da fáscia plantar que causa dor sob a tuberosidade medial do calcâneo durante a descarga de peso do corpo. A incapacidade da fáscia de suportar cargas é descrito como o mecanismo que leva ao desenvolvimento da fascite plantar. O quadro clínico é descrito por dor em queimação durante a descarga de peso no pé, principalmente durante os primeiros passos do dia, ou após longo período sentado. O indivíduo apresenta dor à palpação na região da tuberosidade medial do calcâneo, pode apresentar a amplitude de movimento (ADM) de dorsiflexão do tornozelo diminuída e ainda hipotrofia do coxim adiposo do pé. No caso dos corredores, é comum a queixa de dor no início da corrida que diminui durante e piora após a corrida. Em casos avançados pode chegar a diminuir o desempenho esportivo e ainda causar dor e limitação nas atividades de vida diária (AVD’s). O tratamento conservador normalmente é demorado podendo chegar a um ano. Ele é composto por diminuição, alteração ou parada da atividade que gera a dor, órteses diurnas e noturnas, infiltração de corticosteróides, alongamento da fáscia plantar que deve ser realizado de 2 a 3 vezes por dia, sendo sustentado por 3 minutos, crioterapia, bandagem funcional, perda de peso no caso de indivíduos com sobrepeso e onda de choque extracorpórea. Outra medida anti-inflamatória que apresenta um resultado satisfatório na redução da dor e na melhora da função é a realização da iontoforese com dexametasona 0,4% ou ácido acético 5%, porém, a melhora observada ocorre apenas no curto prazo (2-4 semanas). Após um ano do tratamento conservador, pode ser indicado o procedimento cirúrgico de tenotomia.
Essa lesão também pode ser encontrada na literatura como “joelho de corredor”, apesar de alguns autores sugerirem a utilização desse termo para a síndrome da banda iliotibial. A explicação mais aceita para a etiologia da síndrome femoropatelar é a alteração do deslizamento patelar no sulco troclear que diante de grandes cargas compressivas causadas pela contração do músculo quadríceps femoral levaria a um aumento do estresse na articulação, causando uma lesão degenerativa da cartilagem articular que reveste a superfície interna da patela. O quadro clínico se caracteriza por dor difusa e insidiosa anterior no joelho, dor no teste de compressão patelar, dor para subir e/ou descer escadas, dor durante o agachamento, dor ao movimentar o joelho depois de ficar por um tempo prolongado em sedestação, dor na posição ajoelhada, crepitação da articulação, edema e sensação de deslocamento da patela (teste de apreensão patelar) . O tratamento conservador é baseado em recursos analgésicos e exercícios da musculatura do joelho e do quadril (principalmente abdutores e rotadores externos). A crioterapia, mobilização articular de joelho e o ultra-som terapêutico podem ser utilizados na fase inicial para diminuição da dor, apesar de alguns estudos não sustentarem a utilização do ultra-som. A redução ou modificação da atividade física que gera a dor é parte integrante e fundamental da terapia. Exercícios para a musculatura extensora do joelho são recomendados, porém, para atividades com descarga de peso (cadeia cinética fechada) são recomendados exercícios com amplitude de movimento (ADM) entre 0o a 45o de flexão de joelho, e para os exercícios sem descarga de peso (cadeia cinética aberta) são recomendados exercícios com ADM a partir de 45o até 90o de flexão de joelho. O fortalecimento de quadríceps femoral associado à eletroestimulação do vasto medial oblíquo (VMO) não é melhor do que realizar apenas o fortalecimento segundo a literatura. Uma série de casos demonstrou que o tratamento baseado na modificação do padrão de aterrissagem do pé no solo de corredores de retropé para mediopé e antepé foi eficaz na redução da dor e melhora da função. Após alguns anos de tratamento conservador pode ser indicada a cirurgia, com procedimentos de desbridamento patelar, liberação do retináculo lateral ou realinhamento do mecanismo extensor.
A síndrome da banda iliotibial é caracterizada por dor na região lateral do joelho causada pela fricção da porção distal da banda iliotibial com o epicôndilo lateral do fêmur. Na fase de apoio da corrida o joelho apresenta de 20o a 40o de flexão, e a amplitude de movimento do joelho a 30o de flexão é descrita como a “zona de impacto” ou momento onde ocorre a maior fricção da banda iliotibial com o epicôndilo lateral do fêmur. O quadro clínico é caracterizado por dor à palpação na região lateral do joelho, dor em queimação ou ferroada durante a atividade física (principalmente próximo de 30o de flexão de joelho) e eventual estalido na face lateral do joelho. Em casos avançados pode haver diminuição do desempenho esportivo e ainda causar dor e limitação nas atividades de vida diária (AVD’s). As manobras de Ober e de Noble podem apresentar dor durante o teste físico. Não existe uma evidência sobre as intervenções no tratamento da síndrome da banda iliotibial. Na fase inicial aguda podem ser utilizadas modalidades como a iontoforese, fonoforese e massagem com gelo. Após a fase aguda pode ser realizada a massagem friccional e são recomendados exercícios de alongamento para o trato ou banda iliotibial. O atleta deve experimentar diversas formas de alongamento e definir em qual posição ele sente que o alongamento é mais eficiente. Também deve ser iniciado um programa de fortalecimento e reeducação muscular após a melhora do quadro clínico do atleta. Modalidades de exercícios com ênfase na contração excêntrica têm sido apontadas como eficiente no tratamento conservador da síndrome da banda iliotibial.